terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Método das Boquinhas em Portugal

Doutora Renata Jardini
(autora do Método)

20 e 21 Maio 2011 (6ª e sábado) – Lisboa | Inscrições até 27 Abril

O Método das Boquinhas foi aprovado como Tecnologia Educacional pelo Ministério da Educação Brasileiro em Dezembro de 2009, sendo considerado como eficiente para alfabetizar e para intervenção em NEE, de crianças, jovens ou adultos.
A fundamentação teórica é de base multissensorial, fónica-vísuo-articulatória, proporcionando rapidez e segurança na associação do fonema ao grafema (som à letra) uma vez que é uma Metodologia Concreta e Sinestésica e acrescenta o diferencial do articulema / postura articulatória do fonema (boquinha), contribuindo para a aprendizagem e recuperação de dificuldades de leitura e escrita. Pode ser usado na íntegra, como Metodologia adoptada pela escola, ou como uma ferramenta de trabalho para a conversão fonema/grafema, sendo inserida na metodologia de ensino da escola.
O Método das Boquinhas é de fácil aplicabilidade e compreensão e tem sido utilizado em salas de aula com todas as crianças, alunos comuns e alunos com dificuldades, evidenciando-se resultados muito positivos na aprendizagem e autoestima do aluno e do professor. Resultado semelhante tem sido observado na intervenção terapêutica (clínica).
A parceria entre a Terapia da Fala e a Pedagogia tem trazido ganhos aos estudantes e à educação em geral. O mercado actual exige educadores com competências para lidar pedagogicamente com os distúrbios da leitura e escrita, que são frequentes e necessitam de uma atenção especial, utilizando-se de metodologia adequada para esta recuperação, como a sugerida pelas Boquinhas.

Objectivos
- Capacitar o profissional com conhecimentos sobre o desenvolvimento normal do processo de aprendizagem da leitura e escrita e a identificação das alterações mais frequentes;
- Capacitar o profissional a alfabetizar crianças comuns (ensino regular) com a proposta oferecida pelo "Método das Boquinhas";
- Capacitar o profissional com estratégias práticas de mediação dos distúrbios da leitura e escrita, inseridos em salas de aula comuns, por meio da proposta oferecida pelo "Método das Boquinhas";
- Assistir o profissional por meio de discussão de casos durante o curso.

Conteúdos Programáticos

20 de Maio - Manhã
- O trabalho integrado entre escola, pais e professores;
- O treino da consciência fonológica, fonémica e fonoarticulatória;
- Aquisição do letramento;
- Hipóteses de escrita segundo Ferreiro;
- Rotas de escrita lexical e fonológica;
- Metodologias de Alfabetização;
- Análises de escrita.

20 de Maio - Tarde
- Dificuldades ou distúrbios de leitura e escrita?
- Diagnósticos de dificuldades de leitura e escrita;
- A dislexia e a Perturbação do Défice de Atenção e Hiperactividade (PDAH);
- Estratégias para a sala de aula com um disléxico;
- O erro como ferramenta de trabalho;
- Distinção entre erros esperados no processo de aquisição e os que não são (sinais de alerta).

21 de Maio - Manhã
- Pressupostos teóricos do “Método das Boquinhas”;
- Treino dos articulemas (boquinhas);
- Alfabetização segundo os livros de Alfabetização com as boquinhas;
- Dificuldades fonológicas/ortográficas;
- Análise de casos.

21 de Maio - Tarde
- Trocas de letras e sua recuperação segundo o Caderno de Exercícios;
- Exercícios para o desenvolvimento da leitura e escrita;
- Aquisições gramaticais;
- Elaboração e interpretação de textos.
- Discussão/supervisão de casos

Formadora

Doutora Renata Jardini
- Autora do Método das Boquinhas
- Fonoaudiologa e Psicopedagoga
- Doutoramento em Saúde da Criança e do Adolescente, Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP;
- Autora de 8 livros;
- Autora dos aparelhos Exercitador Facial e Lingual Pró-Fono
- 30 anos de clínica e palestras por todo Brasil.

Destinatários

- Educadores de Infância, Professores, Pedagogos, Psicopedagogos, Psicólogos, Terapeutas da Fala e outros profissionais envolvidos na educação;
- Estudantes de cursos das áreas da Educação ou da Saúde.

Local: Hospital CUF Descobertas - Lisboa (Parque das Nações)

Horário: 9:30 às 18:30 horas

Preço de Inscrição
Até 27/04/2011 - € 240 ; Após 27/04/2011 - Inscrição condicionada

Possibilidade de efectuar o pagamento de 60 € por mês, enviando 4 cheques pré-datados (28 Fev, 30 Mar, 30 Abr e 30 Mai. 2011).
Nota: O(s) cheque(s) deve(m) ser passado(s) à ordem de Oficina Didáctica e enviado juntamente com a ficha de inscrição.
Se preferir efectuar o pagamento por transferência bancária, por favor solicite-nos o NIB.
Caso a inscrição não seja aceite, os valores pagos serão devolvidos.

Secretariado

Oficina Didáctica
Rua D. João V, nº 6-B (ao Rato)
1250-090 Lisboa
Tel.: 213 872 458 - Email: info@oficinadidactica.pt

www.oficinadidactica.pt

* Fonte Oficina Didáctica

sábado, 23 de outubro de 2010

Dia Internacional de Atenção à Gaguez


A gaguez é um distúrbio que envolve a fluência da fala. Pode se manifestar através de sons e sílabas que não são finalizados e iniciados no tempo adequado, portanto a gaguez está ligada a ritmo e o tempo. E é involuntária, ou seja, a criança ou adulto não tem controlo total sobre sua fala, não sendo possível simplesmente optar por não gaguejar.
Os sinais abaixo são típicos da gaguez:
1) Repetição na quantidade e na qualidade, repetição de sílabas, palavras e até mesmo frases.
Ex. "sa-sa-sapato", "te-te-telefone".
A cama, cama….

2) Pausas. Intervalo colocado de forma inapropriada no decorrer de um discurso.

3) Prolongamentos. Alongamentos de sons que tenha duração inapropriada.
Ex. "f::amília", "t::apete".

4) Interjeições. Inserção no discurso de sons, como “ahhhh…..”, “hummmm….”, “Deixa ver”.

5) Bloqueio. Interrupção brusca de uma palavra que vem acompanhada de algum esforço da voz, ou até mesmo corporal.

Na tentativa de contornar este problema, o sujeito pode recorrer a diversos truques:

- Substituições de palavras, reformulações de frases e circunlocuções (rodeios).

- Uso excessivo de marcadores discursivos ("então", "assim",”ok”.

- Modificações da respiração (fazer inspirações profundas antes de falar ou falar até o fim do ar).

- Modificações do tom de voz.

Mas afinal, a gaguez tem cura ou não?
Sempre é possível melhorar/atenuar a gaguez, sem por em causa questões relativas a idade do paciente ou a gravidade da gaguez. É claro, que quanto mais cedo iniciar um tratamento, mais eficaz será. Apesar de a gaguez ser um distúrbio de fluência, as consequências da gaguez vão além da fala. A relação com os familiares, o convívio social, o desempenho escolar, o desempenho profissional e a saúde emocional podem ficar muito comprometidos devido à gaguez. Por isso, a gaguez é um problema sério e deve ser tratada por profissionais especializados (terapeutas da fala e psicólogos).
Se o seu filho gagueja há algum tempo e você tem a impressão de que ele sabe que gagueja, procure falar sobre o assunto com ele. Não falar sobre a gaguez, fingindo que ela não existe, o grande passo é assumir a gaguez e enfrentá-la.
- Por mais difícil que seja ouvir seu filho gaguejando, procure não fornecer dicas e truques, como: "Fale mais devagar", "Fique calmo", "Pensar antes de falar", "Respire fundo", "Pare e comece de novo", "Pare de gaguejar". A gaguez é involuntária. Portanto, a criança não tem controlo total sobre sua fala. A criança não gagueja porque quer ou para chamar a atenção.
- Procure não apressar a criança para falar, porque, desta forma, seu filho começará a aprender o que se convencionou chamar de "pressão de tempo". A pressão de tempo é uma sensação subjectiva de que se deve iniciar, continuar e terminar a fala rapidamente. Quanto mais rapidamente seu filho achar que deve falar, mais irá gaguejar.
- Dê atenção quando seu filho demonstra que quer falar alguma coisa. Ouça o que ele tem a dizer e comente o que ele falou (e não como falou). Mostrando que ele consegue captar sua atenção, que você ouve o que ele fala e que você se interessa pelas suas opiniões, seu filho vai aprender a ser assertivo. É muito importante mostrar ao seu filho que ele consegue negociar o quer através da fala.
- Procure não interromper e não finalizar as falas do seu filho, por mais difícil que seja ouvi-lo gaguejando. Interrompendo ou finalizando, você vai ensinar ao seu filho que sua forma de falar não é aceita dentro da família, o que vai contribuir para aumentar o sofrimento da criança. Além disso, seu filho vai aprender que deve falar sem gaguejar se quiser ser ouvido, o que vai fazer com que ele tente controlar a fala, ele não vai conseguir, o que contribuirá para o aumento do seu sofrimento).
Não existem fórmulas mágicas no tratamento da gaguez. O tratamento envolve aceitação da problemática, dedicação, tempo e persistência, não pode ser eliminada de um dia para o outro.
Até à próxima!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Formação em Estética

Tema: "A prática da Terapia da Fala na Estética da Face".

Formadora: Daiane Rocha

Fonoaudióloga especialista em Linguagem e Estética da Face pelo CEFAC.
Mestranda em Psicopatologia da Comunicação e da Linguagem pelo ISMAI.
Autora de diversos artigos no âmbito do desenvolvimento da linguagem e na prática da estética da face.

Público -Alvo: Terapeutas da Fala e estudantes de Terapia da Fala.

Programação:
  • Introdução sob a temática da estética da face.
  • A avaliação do terapeuta da fala na estética da face.
  • Noções do envelhecimento.
  • Expressão facial.
  • Fisionomia e personalidade.
  • Abordagem sobre a pele e as rugas.
  • Princípios cinéticos.
  • O efeito da gravidade.
  • Postura corporal.
  • O contributo do sistema estomatognático para a estética da face.
  • Termoterapia & Crioterapia.
  • Hábitos orais.
  • A intervenção com massagens e a ginástica facial.

Datas:

Formação no Porto
Data:16 e 17/Julho

Formação em Lisboa
Data: 01 e 02/ Outubro

Para maiores informações contacte:

Formação Porto

Drª.Vera Angelino
Formação em Lisboa

Dr. Breno Teixeira

quarta-feira, 24 de março de 2010

Jogo das regras ortográficas.


O processador ortográfico representa o conhecimento visual das palavras escritas. As letras são representadas por meio de feixes de traços visuais interconectados, enquanto que as palavras são representadas como sequência de letras interconectadas, formando uma rede de conhecimento visual. À medida que o leitor aprendiz é exposto ao material escrito, as conexões começam a se estabelecer. Quanto mais frequente uma determinada sequência de letras é encontrada, mais fortes se tornarão as conexões entre as unidades. O nosso português apresenta uma ortografia mais transparente, no sentido do grafema para o fonema, do que do fonema para o grafema, ou seja, há poucas ocorrências em que um mesmo grafema têm mais de uma realização fonémica e maior número de fonemas com várias representações gráficas. Ex. /s/ representado por /s, ss, sc, c, ç, x ou xc.
Para que a criança escreva de maneira correcta é necessário que ela aprenda as regras ortográficas da sua língua assim como também trabalhe a capacidade de memorizar estes fenómenos.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Terapia da Fala e a Estética da Face.

A terapia da Fala voltada para a estética da face é um campo recente em Portugal, iniciado no Brasil com a Fonoaudiologia Estética.

Esta visão surgiu quando passamos a reflectir sobre a dinâmica da terapia, e ao voltar o nosso olhar para a regulação da musculatura, constatamos então que, ao se adequar a musculatura, a aparência facial também se modificava. E foi assim, com muitas pesquisas em parceria com a dermatologia e aliadas ao conhecimento dos efeitos das funções em a toda estrutura muscular que os terapeutas possuem, passaram então a ampliar e adequar a nossa prática para este fim.

É de extrema importância que sejam considerados os efeitos da gravidade nos músculos, pois eles influenciam directamente os resultados a ser obtidos. Todo o corpo está sob o efeito da gravidade. A face também recebe influência deste efeito que potencializa as adaptações e compensações musculares ocorridas, tanto no eixo corporal como no equilíbrio facial.

Como o processo é ininterrupto e as adaptações são automáticas e inconscientes ao longo da vida, perdemos o estado de equilíbrio ideal e a gravidade começa a nos “derrubar” em vez de suportar. Aparentemente os músculos funcionam e os ossos estão a cumprir a sua função, mas as alterações na estrutura da fáscia muscular causam um desequilíbrio permanente e só podem ser corrigidas por intervenção física.

Em breve teremos formações nesta área, mais informações contacte:terapeuta@daianerocha.com


Continuação do artigo na revista Estética Viva jan/fev.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Artigo de Estética.

Às terapeutas da fala que estejam interessadas em entrar para a área da estética!
Esta semana saiu o meu artigo, no qual faço apenas uma síntese de como é o nosso trabalho nesta área e que é tão distinto das funções das esteticistas.
Postos de venda da revista "Estética Viva" nas cidades de Aveiro, Espinho e Porto!

TAB DO MERCADO-M LURDES G S CARMO LG MERCADO AVEIRO
O KIOSHK- LICINIO LOPES FERREIRA PC HUMBERTO DELGADO AVEIRO
QUIOSQ POMBAL-ISABEL A C CALDEIRA PC MARQUES POMBAL, 4 AVEIRO
ARADASDIS-SOC DISTRIBUICAO LDA R. S SEBASTIAO, 5 C C GLICINIAS, LJ 34A AVEIRO
VOZ DAS PALAVRAS, UNIPESSOAL, LDA AV LOURENÇO PEIXINHO,179 AVEIRO

PAP LIV MANUEL JOAQUIM F LOPES R 23, 211 ESPINHO
TABACARIA MI ROSA SILVA C G PINTO R. 62, 113 ESPINHO
LIV PAP PAPAGAIO S R L R. 19, 387 ESPINHO
ATLANTICO NORTE, LDA AV. 24, 1013 ESPINHO
DOMINGOS G PERALTA - TAB MERCADO R. 23 ESPINHO
LIV PAP AZUL - JOSE A F FERNANDES R. 19, 825 ESPINHO
VIEIRA CORREIA & MATOS, LDA-PAP ABC R. 19, 182 ESPINHO
QUIOSQ CP-LUCIA ALVES SANTOS BOIA AV. 8 - CP ESPINHO ESPINHO

TAB PORTUENSES-M LAURINDA FERREIRA R. FERNANDES TOMAS, 267 PORTO
CONVIVIO RESTAURANTE MARISQUEIRA,LD R. ARQUITECTO MARQUES SILVA, 303 PORTO
PAP ATLANTICA EXPRESSO, LDA R. COSTA CABRAL, 1748 PORTO
PAP TAB IRIS LDA R. D MANUEL II,101 LJ2 PORTO
BAZAR LAGO LDA R. S JOAO BRITO,605 BL F R/C LJ 29 PORTO
JORGE FERR E AZEVEDO LDA POSTO BP R. 5 OUTUBRO, 574 PORTO
TOTOSORTE LOTARIAS JOGOS LDA R. FERNANDES TOMAS, 858 PORTO
PAPELARIA ESTADIO LDA R. 1ª JANEIRO 362 ESTADIO BESSA PORTO
LIVRARIA BERTRAND SA R. CAMPEÕES EUROPEUS CC DOLCE VITA PORTO

domingo, 3 de janeiro de 2010

Aprendo o Abecedário da EDUCA.

O material "Aprendo o Abecedário" da EDUCA deixou-me decepcionada. Apesar de ter excelentes imagens, a composição sonora também é bem agradável, o suporte é interessante, porém não houve nenhuma preocupação com os vocábulos da criança. Palavras como: serpente, flauta, jaguar, iguana, xilofone, windsurf, unicórnio, despertador, koala, mosca, cabra e trompete não são indicadas para crianças de 3 e 4 anos como suporte para uma pré - alfabetização.
O profissional, que selecciona imagens para trabalhar vocábulos com a criança, tem de ter em mente que:
1) Deve-se evitar encontros consonantais como flauta, cabra e mosca.
2) Deve-se evitar palavras demasiado longas como despertador, serpente, unicórnio e xilofone.
3) Evitar palavras estrangeiras como windsurf e koala.
4) Evitar utilizar imagens que não fazem parte do contexto das crianças como iguana. Acredito que nenhuma criança de 3,4 anos sabe o que é uma iguana. Porque não usar uva ao invés de unicórnio? Se a intenção é mostrar à criança a componente vogal "u".

Outro ponto desagradável foi no exercício "começa por..." na qual foi apresentado o grafema "c", onde apareciam imagens como carro, chave, entre outros objectos. Qualquer criança fará a referência ao "c" de carro, porém o jogo aponta como erro, e indica a chave para o grafema "c", ou seja, nenhuma criança de 3,4 anos tem em mente que a palavra "chave" com som de "x" começa por "c". Este erro foi cometido novamente em outra secção e com a palavra chocolate. Portanto, não recomendo este material para as sessões de terapia da fala. Este jogo deveria ser reformulado neste sentido.

Génio das Palavras.


Esta semana comprei este jogo e resolvi apontar a minha opinião acerca dele. Confesso que esperava mais desta ferramenta interactiva, mas em termos de reconhecimento de palavras, soletração, formação de palavras e frases, o material encontra-se adequado às crianças e também houve uma certa preocupação com os vocábulos selecionados para a composição deste material.
Este material encontra-se disponível em supermercados.
Considero de grande valia a aquisição deste ferramenta para a nossa prática terapêutica.

Jogos Seniores.



Há tempos gostaria de comentar alguns jogos disponíveis para venda. O jogo "Quem sabe, sabe!" é maravilhoso. Encontram-se muitos jogos educativos com objectivo de trabalhar a linguagem nas crianças, mas será que ninguém pensa num adulto afásico? Ele também precisa estimular a sua linguagem, que por sinal encontra-se muito prejudicada.


Aspectos positivos: As letras são grandes já a pensar na dificuldade visual da população idosa outro ponto também ao seu favor ele foi criado especialmente para a população portuguesa. Este jogo contém charadas, música tradicional portuguesa, provérbios, gastronomia regional e adivinhas.
Aspectos negativos: Não encontrei nada, está perfeito!

O material é encantador de autoria da Rita Teles, encontra-se disponível em alguns supermercados (Continente) e na FNAC.

Material obrigatório para a prática da terapêutica da fala.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Caixas de sopro.


Hoje vou mostrar como se confecciona caixinha de sopro. Os terapeutas sabem, que as caixinhas de sopro fazem parte da nossa extensa gama de material para trabalharmos com as crianças. Com as caixinhas de sopro, orientamos as crianças a direccionar e controlar o ar na produção de alguns fonemas. Para os especialistas em voz, este material também é muito utilizado.
A minha caixinha foi direccionada para o público infantil.

Material utilizado: garrafas de plástico de refrigerantes, bolinhas de isopor ( poliestireno isolante térmico), tule, agrafador e fita cola.
Além de ser um material de custo muito acessível, é muito fácil a sua confecção. Corta-se a garrafa num tamanho razoável, preencha com algumas bolinhas no seu interior, cubra com duas camadas de tule, agrafe ao redor para manter fixo o tule na garrafa, depois envolva com fita cola para proteger os dedinhos das crianças dos grampos.
Para dar mais "graça" ao material, coloquei no seu interior números desenhados de um material tipo madeira (não pode ser muito pesado!). Use a vossa imaginação, com grafemas, formas geométricas, etc.

Bom trabalho!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

www.daianerocha.com

Quem tem acompanhado o blogue, notou que alguns botões desapareceram. Os conteúdos das páginas ligadas a esses botões estão, agora, devidamente "acondicionados" no site oficial! Saiba mais em daianerocha.com! A visita é obrigatória!

Obrigada!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

As pessoas falam frequentemente que não são boas em matemática, quando na verdade querem dizer que não são boas em aritmética. A aritmética é uma parte da matemática que está amplamente vinculada com a relação entre objectos, tamanho, forma, quantidade e espaço.
A discalculia é a dificuldade em aprender operações matemáticas e, em alguns casos, está relacionada com a dislexia. Pois 60% das crianças disléxicas possuem dificuldades com números e na relação entre eles.

Vale ressaltar que, mesmo relacionado com a dislexia, a discalculia deve ser considerada como um problema de aprendizado independente.


Como podemos identificar esta alteração na criança?

1) Ao contar para trás.

Um indicador muito simples das possíveis dificuldades com números é a inabilidade para contar para trás de dois em dois ou de três em três, ao começar por 30, ou falar qual o número que está à quinta posição antes de 21.

2) Sempre começar de 0 ou 1.

Como os disléxicos frequentemente têm falta de compreensão dos traços gerais, da ordem e da estrutura do sistema numérico, eles frequentemente têm de começar de 0 ou 1, em qualquer tarefa de contar ou calcular.

3) Aprender a tabuada.

A dificuldade que os disléxicos têm para aprender a tabuada. A idéia da tabuada é reduzir o tempo de cálculos, mas, como frequentemente prolonga ainda mais o tempo para os cálculos dos disléxicos, a sugestão é que não devemos insistir neste aspecto.

4) Valor da posição.

Um outro problema é a falta de compreensão do valor da posição no sistema numérico. A confusão nesta área é frequentemente disfarçada nos primeiros anos, pois as crianças aprendem as regras apropriadas para somar e subtrair e podem usa-las se estas são apresentadas de uma forma simples, pois foram mecanicamente aprendidas. Se essa colocação é alterada, ou se é necessário usar o conhecimento dos números, a pessoa frequentemente carece de flexibilidade para usar o seu conhecimento de outra forma, e sua dificuldade de compreensão torna-se visível.

5) Reagrupar e dificuldades de direcção.

Tanto os problemas de memória a curto prazo quanto as dificuldades de compreensão do sistema de valor da posição, podem dificultar neste processo.

6) A forma de anotar.

Dificuldade para lidar com proporção, razão, diagramas, símbolos algébricos e geométricos será justificado pela inabilidade para a interpretação a notação convencional, e mais uma vez, será preciso a compreensão dos sons e dos símbolos.


Os pais e professores devem ser ajudados a reconhecer quando as crianças apresentam dificuldades específicas no aprendizado da aritmética, observando se há um contraste entre a idade e a inteligência. As dificuldades em outros aspectos da matemática são mais difíceis de diagnosticar e será necessário a ajuda de um especialista.

Bibliografia: Associação Brasileira de Dislexia.

sábado, 14 de novembro de 2009

Brincar com as Onomatopeias.

Trabalhar com as onomatopeias significa fazer uso de sons de fonemas e/ou palavras através de ruídos, gritos, cantos de animais, sons da natureza e expressões da voz humana. Neste sentido, seleccionei alguns sons para trabalhar com as crianças. Este ficheiro é composto de 27 sons, como não posso expô-los devido a falta de espaço, seleccionei alguns.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Special Thanks

I'd like to publicly thank all those that helped me and displayed their talents in developing the logo that will accompany me in my professional life.

Special thanks to Shortie (United Kingdon), Witcher (Germany) and Filipe (Portugal) from website:

http://graphicsmayhem.com

Congratulations and keep up the good work!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

28 de Outubro - Dia Mundial da 3ª Idade.

O avanço da expectativa de vida saudável gera perspectivas de desenvolvimento para a fase tardia do ciclo de vida, o que significa que o perfil biopsicossocial do ser humano passa a exigir novos enfoques culturais e sociais. Torna-se necessária a compreensão do envelhecimento e a promoção das condições de capacitação física e mental do idoso para que este possa cumprir suas tarefas sociais e culturais, legitimando sua condição de cidadão.
O idoso constitui sua linguagem ao longo da vida, por meio de experiências, vivências, aprendizados, relações, emoções, sentimentos e conhecimentos, entre outras " aprendizagens de desenvolvimento humano", que somam, na sua biografia, a experiência de novas habilidades comunicativas que são descobertas no próprio processo do envelhecimento. Estou a falar de um contexto de mudanças na linguagem do idoso que não coincide necessariamente com o potencial da perda de suas reservas orgânicas e funcionais. Estas mudanças da linguagem requerem a aquisição e a manutenção da linguagem falada, que por sua vez, tem característica própria e sofre transformações nas diferentes fases da vida humana.
A contribuição da terapia da fala neste contexto reside na possibilidade de compreender os fenómenos e transformações que ocorrem na linguagem ou através dela, nesta fase de vida, de forma a atender às necessidades e aspectos específicos da comunicação do idoso.

Vale ressaltar que a não valorização do idoso, marcado pela imagem esterotipada que se faz da velhice, aumenta o sentimento de inutilidade e pode acentuar o declínio de suas competências relacionadas com as condições de autonomia e independência. Este abandono gradual de papéis faz surgir no idoso uma ânsia de ser útil e frusta-o em sua necessidade de estima pessoal. A percepção da sociedade pode se cristalizar em atitudes pré-determinadas e preconceituosas sobre os idosos, com reflexos directos na sua comunicação, muitas vezes condenando-os ao silêncio.

O papel da família é assumir a sua importância perante o idoso, compreendendo-o, apoiando-o e protegendo-o, pois o seu comportamento influencia toda a sua estrutura de vida. A sociedade também tem o seu papel, ao mostrar respeito e valorizando-o!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Dominó das vogais.

O jogo Dominó das vogais foi desenvolvido com o único objectivo de trabalhar as vogais, seja no sentido de consciência fonoarticulatória, no sentido de consciência fonológica com imagens e também na visualização dos grafemas.
Muitas de nossas crianças com problemas de aprendizagem, apresentam dificuldades em memorizar e perceber as vogais, e nós, terapeutas e/ou professores sabemos que se uma criança não consegue perceber e até mesmo identificar as vogais, não conseguirá ter acesso ao conjunto mais complexo como o das consoantes. Portanto este jogo é sugestivo para uma maior percepção das vogais e pode ser trabalhado tanto num contexto clínico quanto em pequenos grupos numa sala de aula.

Jogo dos Pares.

Esta proposta terapêutica consiste em trabalhar no âmbito da consciência fonológica, a habilidade da consciência em sílabas. As fichas são constituídas por imagens e pela sílaba inicial referente à imagem seleccionada. Procurou-se utilizar os articulemas ( método das boquinhas) como objectivo de actuar em conjunto com a consciência fonológica, a consciência fonoarticulatória. Vale ressaltar que este jogo além de trabalhar as habilidades referidas contribui também para a expansão do vocábulo na criança.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A actuação da terapia da fala em bebés de risco.

Hoje, resolvi abordar os procedimentos avaliativos e as observações que nos remetem as hipóteses diagnósticas e as condutas gerais e específicas nos cuidados com RNs e lactentes disfágicos ou de risco para dificuldades de alimentação no contexto hospitalar.
A disfagia ocorre quando há um descontrole na coordenação das funções de respiração e de alimentação. Pode-se dar como resultado de danos neurológicos congénitos ou adquiridos, estruturais ou funcionais, ou como consequência de estados mórbidos ( Longeman, Vandenplas, Shapiro, Weiss, Cherney, 1994). Os distúrbios da deglutição no período neonatal ou no lactente podem ser resultantes de um problema secundário associado, ou ainda fazer parte de um quadro de doença sistémica.
Nas unidades neonatais, a população de risco que requer com mais frequência a intervenção, são os RNPTs. Os RNPTs apresentam inúmeras condições frequentemente acompanhadas de disfunção da alimentação tais como: peso, desconforto respiratório ou doença pulmonar da membrana hialina, hemorragia craniana peri e intraventricular, anemia, alterações metabólicas, displasia broncopulmonar e outros eventos que podem comprometer o funcionamento de seu sistema nervoso central e sua vitalidade geral ( Hernandez. A. M, 1998). Assim, a prematuridade pode ser a causa da dificuldade persistente da deglutição.
O fenómeno da disfagia infantil difere em muitos aspectos de sua ocorrência na fase adulta. Primeiramente, porque a fisiologia da deglutição no RN e no lactente envolve a sucção como seu primeiro passo. Suas causas estão ligadas a anormalidades congénitas , funcionais ou anatómicas e surgem nas primeiras tentativas de alimentar o bebé. Além disso, as aspirações são muito significativas na infância, devido às conexões anatómicas entre as vias digestivas e respiratórias, e à ausência dos mecanismos compensatórios que permitem ao adulto proteger as vias aéreas. Portanto, prevenir e intervir precocemente nas disfagias infantis é de extrema importância a curto, médio e longo prazos. Além disso, quando se permite um bom desenvolvimento das estruturas neuro motoras necessárias à função alimentar, proporciona-se melhores condições à aquisição de uma boa articulação.
A coordenação neonatal da alimentação e a produção da fala têm muitos factores em comum como o ritmo, o controle respiratório, tónus e a mobilidade de lábios e língua, a velocidade dos movimentos musculares e um sistema íntegro de feedback e feedforward sensoriais.
A intervenção terapêutica, nesta perspectiva de trabalho, tem por sustentação 3 pilares: A avaliação clínica da alimentação, a intervenção terapêutica directa com o RN ou lactente, e a actuação junto à equipe e à família.
A avaliação deve ser sustentada pelo conhecimento do desenvolvimento motor oral normal e da fisiologia anatomofuncional da deglutição, bem como das características particulares dos bebés de risco para disfagia, sejam eles pré-termos, mal formados, anoxiados ou sindrómicos.
Referências bibliográficas:
HERNANDEZ, A.M. e MARCHESAN, I. Atuação fonoaudiológica no ambiente hospitalar.Revinter, 2001.
NETTO, C.R.S. Deglutição na criança, no adulto e no idoso. Lovise, 2003.

domingo, 9 de agosto de 2009

Monopólio das letrinhas.

Este jogo de tabuleiro foi elaborado na véspera de uma apresentação de um dos trabalhos no mestrado. No dia da apresentação, elaborei apenas um esboço deste jogo, e as minhas amigas do mestrado (Lili e Celina) ficaram encantadas com este tabuleiro. Confesso que este foi de grande complexidade, pois tive de planear todas as acções e sequências do tabuleiro.
Objectivo do jogo: Ajudar a criança ao reconhecimento de consoantes e vogais e na construção de palavras.

Este jogo contém o tabuleiro, dinheiro (notas e moedas, semelhantes à realidade), manual de instrução, 2 pinos e um dado.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Dominó associação de ideias.


Este dominó também foi elaborado no inicio da minha carreira, posteriormente também será actualizado.
Consiste em trabalhar actividades cognitivas. É através deste jogo que conseguimos auxiliar as crianças no planeamento de ideias e na construção de associações de imagens, trabalhando também categorização e expandindo o vocabulário da criança.

Dedoches família


Este dedoche foi desenvolvido na época em que eu era estagiária no hospital público, no sector de psiquiatria infantil.

Consiste numa pequena família, e foi utilizado este recurso na tentativa de aproximação e posteriormente verbalização com crianças autistas e psicóticas.

Dominó de formas geométricas.

Este dominó de formas geométricas foi construído no início da minha carreira como estagiária em terapia da fala.

As imagens foram feitas através de recortes de revistas. Não foram plastificados, pois a minha intenção será no futuro actualizar as imagens e deixa-las com melhor aspecto.

Resolvi publicar este jogo, devido ao facto da minha página ser muito visitada por pessoas da minha área, uma forma de mostrar ideias de como elaborar material de trabalho.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Jogo memória de rimas nível II

Este jogo da memória com rimas é feito com a mesma proposta terapêutica que a anterior, excepto por conter combinações maiores de rimas.
É composto por 100 peças, sendo 50 rimas. Todas as imagens seleccionadas fazem parte do vocabulário de crianças pequenas.

Este jogo, além de trabalhar consciência de rimas, trabalha uma maior expansão de vocábulos, consequentemente a criança ampliará seu léxico, que facilitará a aprendizagem da leitura.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Memória com rimas.

A consciência fonológica é a capacidade de manipular mentalmente, e de maneira deliberada, os segmentos fonológicos da língua.
Hoje, a hipótese de que esta capacidade é indispensável para a aquisição da leitura e escrita é bastante defendida por muitos especialistas.
Este jogo é composto por 24 cartas com imagens para trabalhar a rima e a memória.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Trabalhando o Frênulo lingual alterado.

Este jogo foi elaborado para uma criança com problemas na fala, especificamente na omissão do /r/, /l/ e do /lh/.

Foram seleccionadas figuras nas quais envolvem estes específicos fonemas e exercícios para trabalhar a musculatura da língua.

Vale ressaltar que a esta criança foi diagnosticado frênulo lingual alterado, indicada para a cirurgia, após a cirurgia iniciou-se todo o trabalho de conscientização da cavidade oral e posteriormente a instalação destes fonemas.

sábado, 30 de maio de 2009

Tabuleiro de Habilidades Cognitivas.

Hoje resolvi inovar! Muitos dos meus jogos são destinados à Terapia da fala e especificamente aos problemas na fala. Então pensei, a linguagem que é uma das áreas com imenso potencial para ser explorado, porque não criar um jogo que abrange estas questões? Esta semana dei asas a minha imaginação e desenvolvi um jogo que activa as habilidades cognitivas, exercícios que apresentam vários graus de complexidade. Elaborei 99 questões, como não posso expor as 99 questões, deixo alguns exemplos.

1) O que eles têm em comum? Botões - Anéis - Pratos.
2) Diga nomes de desportos que não envolvem corrida.
3) Diga profissionais que usam luvas.
4) Professor, Dentista e Arquitecto são:.....
5) Sinónimo e antónimo de depressa.
6) Transforme estas palavras em partes do corpo humano, substituindo apenas uma letra.
Medo - Não - Alho - Míngua.
7) Diga 3 palavras que rimem entre si.
8) Faça uma cadeia de associações de piscina para cobertor.
9) Oposto de nervoso.

Este tabuleiro acompanha 2 carrinhos, 1 dado e 1 ampulheta.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Tabuleiro orofacial


Este tabuleiro foi elaborado com dois objectivos: Trabalhar os músculos da face e as articulações na produção dos fonemas.
Grande parte das minhas crianças adoram este jogo, mostrando bastante empenho nas funções que são propostas.
Lembrem-se o prazer na terapia torna-se os nossos resultados mais eficazes!

Baralho sensorial

Material necessário: cartolina, grafemas (régua) e lixa (usada em paredes).

A integração sensorial é o processo do cérebro para organizar e interpretar os estímulos externos como o toque, o cheiro, o olhar e o som. Crianças autistas sempre exibem sintomas de disfunção sensorial, tornando difícil para elas processar as informações trazidas pelos seus 5 sentidos. As crianças autistas podem ter um comprometimento sensorial leve, moderado ou intenso, manifestando-se tanto pela hipersensibilidade ou pela hiposensibilidade ao toque, som, etc.

O objectivo da Terapia de Integração Sensorial é facilitar o desenvolvimento das habilidades do sistema nervoso para que ele consiga processar os estímulos sensoriais normalmente. Com a terapia o cérebro coloca as mensagens sensoriais juntas e devolve a informação correcta em resposta ao estímulo que foi dado.

Este Baralho sensorial fornece informações tácteis quanto às formas dos grafemas do nosso alfabeto.

sábado, 16 de maio de 2009

Baralho Conhecendo o Alfabeto.

Este baralho oferece à criança uma imagem-objecto, a palavra escrita, referente ao objecto, e a imagem articulatória do fonema inicial (os articulemas do Método das Boquinhas), para que a criança faça a relação fonema/grafema.

Método muito utilizado para crianças com necessidades educaticas especiais.

Lince com os fonemas

Este jogo baseado no "Método das Boquinhas", consiste num tabuleiro com imagens de objectos e formas articulatórias. O seu objectivo é trabalhar a consciência fonológica (aliteração) e
particularmente a articulação da fala.

Ideal para Terapeutas da Fala.

sábado, 2 de maio de 2009

Loto de fonemas/grafemas.

Este loto foi desenvolvido com base no meu livro preferido "Método das boquinhas".

O jogo consiste em fazer comparações entre os fonemas surdos e sonoros, para uma maior percepção por parte da criança.

A maioria das trocas na fala da criança deve-se à falha na percepção destes fonemas surdos e sonoros, e consequentemente na produção dos mesmos fonemas.

Devemos, mais uma vez, fortalecer a ideia do "brincar", sem fugir aos nossos objectivos terapêuticos.

Tabuleiro de motricidade oral

Este jogo, exclusivo para a prática da terapêutica da fala, consiste em trabalhar a musculatura orofacial. Desenvolvido por mim, este jogo contém: caixa de sopro, bimbolim, língua de sogra, espelho, espátulas, fichas de trava línguas, 2 pinos e 1 dado.

Muitas crianças chegam para o meu atendimento fartas de exercícios de língua, lábios,...de ficarem sentadas frente ao espelho, tornando a terapia uma tortura por parte da maioria das crianças, e trazendo como consequência um fracasso para nós terapeutas e um desgosto para as crianças. Baseado na minha experiência clínica, desenvolvo jogos que tornam a nossa terapia muito mais prazerosa, e a criança desperta muito mais interesse nos exercícios desenvolvidos. Consequentemente, um sucesso para a minha terapia e um prazer para a criança.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Ficheiro Evocativo.

O Ficheiro vocabulário e categorização.
Veja a imagem (ex: ficha 1) e caso tenha interesse no Ficheiro completo* (29 fichas), solicite por e-mail.
*requisitos: PowerPoint

F1) Vestuário;
F2) Vegetais/Legumes;
F3) Doces/Salgados;
F4) Animais Domésticos/Selvagens;
(...)
F40) Categorização VoEvocativo é um material de grande valia para as terapeutas da fala e educadores/as. Consiste num conjunto de fichas para trabalhar gais/Consoantes.

Obrigada e bom trabalho!

domingo, 26 de abril de 2009

Agradecimento!

Um carinho especial para as professoras Patrícia Santoro, Regina Cupello, Ana Godoy, Tita e Rosa Ramos que me passaram parte dos seus conhecimentos que contribuíram muito para a minha formação profissional.
Não posso deixar também de mencionar a minha amiga Lélia, que muito me ajudou com suas contribuições em Audiologia.

Um bem-haja a todas!

sábado, 25 de abril de 2009

Conheça o "Método das Boquinhas".

O Método das Boquinhas é um dos óptimos instrumentos de trabalho, tanto para o aprendizado da leitura e da escrita quanto para as correções da fala.
Eu mesma, já o utilizei nas diversas ocasiões e obtive excelentes resultados.
Faço em forma de jogos tipo lince, loto.... O método é da autora Renata Savastano R. Jardini.
É de grande valia para as Terapeutas da Fala! Experimente!
Mais sobre o método, clique aqui!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Mensagem aos Pais / Encarregados de Educação, Professores e Educadores

1) Como identificar uma criança com Atraso de Linguagem?

- O atraso no aparecimento da fala, ou seja, na emissão das palavras e expressão de pensamento.
- É considerado atraso de linguagem, crianças que até um ano e meio de idade não dizem palavras isoladas ou que até dois anos não formam frases.

2) Como identificar a Dislalia (Trocas na Fala)?

- O transtorno fonológico é conceituado como uma alteração de fala caracterizado pela introdução inadequada dos sons, uso inadequado das regras fonológicas, posição da língua com relação à distribuição dos sons, que resultam no colapso de contrastes fonémicos afectando o significado da mensagem.

É importante saber que:
- De um ano e meio aos dois anos e meio, a criança deve ter adquirido os fonemas / b / m / p / t / d / n / k / g / nh /
- Dos três aos quatro anos a criança deve ter, também, adquirido estes fonemas / x / ch / j / l / lh / z /
- Dos cinco aos seis anos saber evocar os encontros consonantais.

Em suma deveremos saber que uma criança com atraso de linguagem ou até mesmo com uma simples troca na fala, é uma forte candidata a ter problemas de aquisição da leitura-escrita.

3) Como identificar a Disfemia (Gaguez)?

A Gaguez é a ausência da fluência na fala.

Exemplos de algumas disfluências:

- Repetição na Quantidade e na Qualidade, repetição de sílabas, palavras ou até frases.
- Pausas. Intervalo colocado de forma inapropriada no decorrer de um discurso.
- Prolongamentos. Alongamento vocálico ou silábico que tenha duração inapropriada.
- Interjeições. Inserção no discurso de sons, como “ahhh”; “hummm”; “deixa ver”.
- Bloqueio. Interrupção brusca de uma palavra que vem acompanhada de algum esforço Vocal, ou mesmo Corporal. Só é considerado Bloqueio, quando ocorre no meio da palavra ou no início.

4) Como identificar crianças com desordem no processamento auditivo central?


- Dificuldade de compreensão em ambientes ruidosos.
- Dificuldade em compreender “anedotas” e palavras de duplo sentido.
- Dificuldade em memorizar e reconhecer “Direita” e “Esquerda”.
- Problemas na fala, principalmente o / l / r / s / z /
- Problemas de linguagem expressiva.
- Dificuldade na aquisição da leitura e escrita.
- Dificuldade na compreensão de uma leitura oral.
- Distracção, desatenção e agitação.
- Fraco desempenho escolar em todas as áreas de estudo.
- Disgrafias.
- Inversão de letras na escrita.
- Desajuste social.
- Tendência ao isolamento.

Os estudos sobre a voz humana cresceram significativamente no âmbito da Terapêutica da Fala.
O excesso de ruído no mundo actual, que exige que se mantenha um volume de voz forte para ser ouvido, a competitividade instalada em todos os âmbitos da vida humana, a agressividade se predomina nas actividades lúdicas das crianças, imitação de outras vozes, alteração de voz devido a ingestão de alimentos frios, mudança brusca de temperatura, período de rouquidão após o abuso vocal e a falta de preocupação em relação a rouquidão das crianças sempre entendida como um processo normal da infância.

Pesquisas sobre disfonia infantil mostram que é o uso abusivo da voz que gera disfonia organofuncional.

A presença de nódulos vocais em crianças na faixa etária de 7 aos 9 anos, com destaque para o sexo masculino.

A voz pode ser um indicativo de saúde ou doença.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Linguagem e Fala - O Início

O que é?

"Linguagem e Fala"* é o Blogue/site para apaixonados pela profissão da Terapia da Fala.

Destinatários?

O presente Blogue destina-se a todos os interessados na área. Destina-se principalmente aos pais, encarregados de educação, estudantes, investigadores, profissionais da saúde, entre outros...

Objectivos?

Divulgar/Partilhar conhecimentos e Esclarecer questões sobre a Linguagem, Motricidade Oral, Audiologia e Voz.
*Alterado para "Em torno da Terapia da Fala"


NOTA: O logótipo exposto é propriedade da Associação Portuguesa de Terapeutas da Fala (http://aptf.org/).

[Esta publicação poderá ser editada]