
O profissional, que selecciona imagens para trabalhar vocábulos com a criança, tem de ter em mente que:
1) Deve-se evitar encontros consonantais como flauta, cabra e mosca.
2) Deve-se evitar palavras demasiado longas como despertador, serpente, unicórnio e xilofone.3) Evitar palavras estrangeiras como windsurf e koala.
4) Evitar utilizar imagens que não fazem parte do contexto das crianças como iguana. Acredito que nenhuma criança de 3,4 anos sabe o que é uma iguana. Porque não usar uva ao invés de unicórnio? Se a intenção é mostrar à criança a componente vogal "u".
Outro ponto desagradável foi no exercício "começa por..." na qual foi apresentado o grafema "c", onde apareciam imagens como carro, chave, entre outros objectos. Qualquer criança fará a referência ao "c" de carro, porém o jogo aponta como erro, e indica a chave para o grafema "c", ou seja, nenhuma criança de 3,4 anos tem em mente que a palavra "chave" com som de "x" começa por "c". Este erro foi cometido novamente em outra secção e com a palavra chocolate. Portanto, não recomendo este material para as sessões de terapia da fala. Este jogo deveria ser reformulado neste sentido.